A
Assembléia Geral:
Com a
participação de dezenas de professores, a assembléia geral da categoria realizada
ontem no Cabedelo Clube à tarde decidiu pela continuidade da greve por tempo
indeterminado. E inclui na pauta de
reivindicação eleições diretas para diretores nas escolas de ensino básico da
rede municipal de ensino. A abertura dos trabalhos foi realizada pelo professor
Manuel XXXX que fez um balanço da conjuntura e deu os informes.
Após
consulta ao plenário, o presidente da mesa facultou a palavra aos vereadores de
oposição, que ao contrario dos vereadores de situação e professores municipais,
Belmiro Mamede e Marcio Bezerra e que estão ausentes do movimento, os
legisladores mirins falaram pela ordem Fernando Sobrinho que fez uma análise da
participação do legislativo; José Eudes que colocou a disposição de todos ajuda
logística; e Junior da Tele que comprometeu-se em defender o Plano de Cargos e Salários
do magistério cabedelense.
Participação
da Rede de Nos SOS Cabedelo:
Já o porta
voz da Rede de ONGs SOS Cabedelo, o professor Jaemio Carneiro, após apresentar
a moção de apoio da REDE, entregou a todos presentes cópias de um Projeto de
Lei de Iniciativa Popular para que em outra atividade possam debater e se
aprovado, iniciar o processo de coleta de assinatura que terão que atingir em
torno de 1 650 adesões conforme a legislação.
Encerrando o professor Carneiro, propôs a
criação de um comitê de apoio amplo e contou uma anedota do tempo que
participou do comando geral de greve do magistério paraibano, a primeira, greve
no Brasil, ainda no final da Ditadura Militar, no Governo de Burity no tempo
que professor levava burrada da policia em praça pública, mas, mesmos nas
condições mais adversas resistiram e foram vitoriosos.
Mais denuncias:
“Policia é para quem precisa de policia”
Durante
as falações dos professores diversas denuncias foram formuladas e ouvidas
atentamente pelo plenário, inclusive dando continuidade das mesmas. Entre elas
destacaram-se: a merenda escolar em várias escolas aonde vem sendo servido
arroz de terceira com gordura de charque, e quando melhora é com pipoca:
vazamento de banheiro que vai para a cozinha num verdadeiro atentado contra a saúde
da criançada e cota dos professores e trabalhadores na educação para fazer
manutenção nos ar condicionado que não funcionam prejudicando as aulas.
A
denuncia mais agravante foi sem dúvida contra a diretora de um das escolas que
chamou a policia para prender a comissão de professores que estavam visitando a
unidade educacional. A PM não demorou a chegar, mas, ao tomar conhecimento do
que pretendia a diretora, os policias ficaram revoltados com a intenção da “gestora
de educação” retirando-se irritados do ambiente. Foi lastimável não é por acaso
que, eleições diretas para professores poderá contribuir para solucionar um
caso desta natureza, afinal “Policia é para quem precisa de policia”. Para a responsável
por esta escola reeducação e punição! É o que espera as ONGs do lendário
professor Neroaldo Pontes, ex-presidente do conselho da FUDESP e ex-membro do
Conselho de Reitores do Brasil.
Dinheiro
existe. O que falta é vontade política
Antes da
votação da assembléia, o professor Manuel apresentou dados que demonstraram que
a prefeitura municipal têm recursos oriundos do Fundação para o Desenvolvimento
do Ensino e Pesquisa - FUNDEP, ou seja, recursos federias, e não municipais.
Segundo professor Manuel, os recursos previstos pelo Governo Federal para 2013
foi de R$ 14, 51 milhões, mais, foram repassados R$ 15, 58 milhões. Em janeiro
de 2013 a verba enviada foi de R$ 1.359. 998,00 e em janeiro de 2104 foram de
R$ 1.814. 873,00, ou seja, uma diferença de mais R$ 457 mil. Portanto dinheiro,
não só existe no presente, como também no fruto, já que na história do FUNDEP,
não os recursos destinados foram menores do que os previsto. Assim sendo podemos
afirmar que: Dinheiro existe. O que falta é vontade política para Reajuste salarial de 15% a partir de janeiro de 2014
para os profissionais de educação: a Correção dos percentuais das progressões
vertical e horizontal do PCCR do magistério; e Carga-horária
do grupo Magistério e do pessoal de apoio.
Caminhada por
melhor educação
Após a assembléia geral os professores
foram às ruas da cidade com carro de som para explicar a população sobre as justas
e legais reivindicações do movimento, comprovando mais uma vez que a intransigência
e do executivo e que: A GREVE É LEGITA E LEGAL.
Fonte: Equipe digital do Blog Cabedelo e a Verdade
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